sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Juscelino Kubitschek


Juscelino Kubitschek (1902-1976) ex-presidente do Brasil, governou entre 1956 e 1960. Durante seu mandato construiu Brasília, a nova capital do País, inaugurada no dia 21 de abril de 1960. Juscelino Kubitschek (1902-1976) nasceu em Diamantina, Minas Gerais, no dia 12 de setembro de 1902. 

Filho do caixeiro-viajante João César de Oliveira e da professora Júlia Kubitschek. Ficou órfão de pai aos três anos de idade. Estudou no Seminário de Diamantina, onde concluiu o curso de humanidades. Em 1919, presta concurso público para telegrafista e no ano seguinte vai morar em Belo horizonte. 

Em 1922, ingressa no curso de Medicina da Universidade Federal de Belo Horizonte. Em 1927, conclui o curso. Estudou cirurgia em Paris com o professor Maurice Chevassu e estagiou no hospital Charité de Berlim em 1930. De volta à Minas Gerais, casou-se com Sara Lemos em 1931. 

Foi nomeado capitão-médico da polícia mineira, chefiando o hospital de sangue de Passa Quatro, onde distinguiu-se como cirurgião durante a revolução 1932. Ingressou na política como chefe de gabinete de Benedito Valadares, na ocasião interventor federal em Minas Gerais, em 1934. No mesmo ano, elegeu-se deputado federal, mas perdeu o mandato em 1937, com o advento do Estado Novo. Foi prefeito de Belo Horizonte entre 1940 e 1945, numa administração, que projetou o nome do ainda desconhecido arquiteto Oscar Niemeyer, com as obras do bairro da Pampulha. 

Foi eleito deputado federal pelo PSD em 1946, e governador de Minas Gerais em 1950, criou as Centrais Elétricas de Minas Gerais, a Cemig, e construiu cinco usinas para a produção de energia elétrica, elevando em trinta vezes o potencial instalado do estado. Com o apoio do PSD e do PTB, e com a oposição na União Democrática Nacional (UDN) e de alguns setores militares, foi eleito presidente da república em 1955, mas sua posse só foi garantida após a intervenção do então Ministro da Guerra, General Teixeira Lott, em novembro daquele ano. 

 Juscelino Kubitschek estabeleceu um Plano de Metas, com 31 objetivos, dos quais eram prioritários: energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação. Construiu duas usinas hidrelétricas, Três Marias e Furnas. Abriu grandes rodovias e pavimentou as já existentes, como a ligação entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte e a construção das estradas Belo Horizonte-Brasília, Belém-Brasília e Brasília-Acre. 

 A construção de Brasília era o objetivo central do Plano de Metas do governo. Já na constituição de 1891, estava estabelecido o local, no planalto central do país, onde deveria ser construída a nova capital do Brasil. O nome Brasília havia sido sugerido por José Bonifácio. Os planos urbanísticos e arquitetônicos foram concebidos pelos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Foram mil dias de obras e no dia 21 de abril de 1960, Juscelino inaugura Brasília. 

Após passar o governo para Jânio Quadros e eleger-se senador por Goiás, indicado pela convenção nacional do PSD em 1964, é cassado pelo governo militar e tem seus direitos políticos suspensos por dez anos. Exilado, viveu em Nova York e depois em Paris. De volta ao Brasil, ingressou na empresa privada e começou a escrever suas memórias, intitulada "Meu Caminho para Brasília", em cinco volumes. Em 1975, torna-se membro da Academia Mineira de Letras. 

 Juscelino Kubitschek morreu em acidente automobilístico, perto de Resende, Rio de Janeiro, quando viajava de São Paulo para o Rio de Janeiro, no dia 22 de agosto de 1976.


   Essa foi a principal manchete do dia 22 de agosto de 1976.

Há 38 anos(hoje) morria em "acidente" às 17hs55 no quilometro 165 da Via Dutra, quando viajava de São Paulo para o Rio, o ex-presidente Juscelino Kubitschek. Que na opinião de José Sarney, seu adversário, foi o melhor presidente do Brasil. Com a frase 'O BRASIL VAI VIVER 50 ANOS EM 5",entre tantas e outras obras entregou Brasília, em 21 de abril de 1960.Fotos presença de Juscelino em nossa Santa Rita, década de 60 e manchetes de jornais sobre sua morte. (Fonte: facebook williams Trindade)


Na ocasião da visita a cidade de Santa Rita na presença de Heraldo Gadelha e Ceslau Gadelha

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