Hoje dia do leitor, compartilho com vocês alguns dos vários trechos espetaculares do best - seller e melhor livro do ano: CLEÓPATRA UMA BIOGRAFIA, perfeitamente escrita por Stacy Schiff.
A verdadeira história escrita de forma sensata e coerente.
Em geral, gosto muito de história e em especial a desta personagem!
INDICO a leitura!
"Cleópatra significa "Glória de Sua Pátria" em grego".
"Uma das mulheres mais famosas que já existiu, Cleópatra VII governou o Egito durante 22 anos. Perdeu o reino uma vez, reconsquistou-o, quase perdeu de novo, construiu um império, perdeu tudo. Deusa em criança, rainha aos dezoito anos, celebridade logo depois, foi objeto de especulação, veneração, de intriga e lenda, mesmo em nosso tempo".
"Era uma mulher de 21 anos, órfã e exilada (...) na verdade intensamente focada."
"Durante um breve instante, teve o mundo ocidental nas mãos".
"Morreu aos 39 anos, uma geração antes do nascimento de Cristo ".
"Há dois mil anos colocamos palavras em sua boca".
"Shakespeare afirmou que a multiplicidade de Cleópatra era infinita".
"Cleópatra vinha de uma longa linhagem de assassinos e manteve fielmente a tradição familiar, mas era, em seu tempo e espaço, notavelmente bem comportada. Mesmo assim, ainda é considerada uma tentadora ardilosa, e não é a primeira vez que uma mulher genuinamente poderosa é transformada numa mulher desenvergonhadamente sedutora".
"Cronistas posteriores qualificaria Cleópatra de "filha impura de Ptolomeu", "uma sereia se par, cuja imprudência custou caro a Roma". O que essa rainha não tinha quando se materializou diante de César em outubro de 48, era qualquer experiênia sexual".
"O relacionamento de César e Cleópatra era incomum não só pelas diferenças nacionais, mas porque Cleópatra o estabeleceu por vontade própria. Nenhum parente homem a forçou a isso. Para um romano, isso era profundamente perturbador. Se o pai dela, quando vivo, a tivesse casado com César, ela seria vista de maneira absolutamente diferente. O que incomodava os que escreveram a história dela era a sua independência mental".
"Eles constituiam uma visão e tanto: um romano de ombros largos, um verdadeiro estudo de sombras e nervos, com seu longo manto púrpura e a rainha do Egito, morena de ossos miúdos ao seu lado. Juntos eles visitaram locais sagrados, os monumentos dos reis antigos, os palácios secundários ao longo do rio Nilo. Juntos, eles foram saudados por sarcedotes de mantos brancos e multidões festivas. Juntos, eles navegavam entre as fazendas (...) Cleópatra havia arrastado o general romano a essa loucura, criada por ela, no coração exótico de um país exótico, do qual precisava ser arrancado. Cleópatra ou o Egito, tendia a ter esse efeito sobre os pobres e vulneráveis romanos".
" Os dois eram personalidades afins, carismáticos, articulados, embora um deles fosse ficar na história como sedutor a ponto de ser um perigo. Cleópatra sabia especialmente como agradar".
"Temos mais tributos à carícia de sua inteligência do que à de César".
"Ambos eram atores naturais, tão seguros de sua habilidade quanto da convicção de sua superioridade. Muito se esperava de Cleópatra, que gostava de surpreender. César prezava o estilo e admirava o talento em todas as suas formas; em Alexandria ele estava na companhia constante de uma hábil interlocutora, linguista e negociadora, que tinha como ele o raro dote de tratar relacionamentos novos como se fossem íntimos de longa data. Cleópatra dava uma lição de comportamento oportuna, lidava com questões que nenhuma mulher de seu conhecimento jamais tocara. Seria muito difícil encontrar em toda Roma uma mulher que tivesse reunido um exército, emprestado uma frota, controlado uma moeda. Tão incandescente era sua personalidade, que Cleópatra sob todos os aspectos, igualáva-se a César no pragmatismo de cabeça fria e olhar claro, o que nele fosse considarado estratégia, nela seria lembrado como manipulação. O poder desles provinham da gente comum. Os ambiciososos brilham, sobretudo na companhia de ambiciosos; César e Cleópatra encontraram-se, como poderiam ter se encontrado dois herdeiros lendários, maiores que a vida e muito conscientes de seus dotes acostumados a pensar em si mesmos no plural ou a se referir a si mesmos na terceira pessoa".
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