sábado, 28 de janeiro de 2012

Programa do Governo beneficia mais de 500 detentos em 2011

Cidadania e Liberdade
 
 
 
O programa “Cidadania e Liberdade”, voltado à qualificação profissional de internos do sistema prisional na Paraíba, beneficiou 596 detentos em 2011, em uma parceria do Governo do Estado com instituições públicas e privadas.



Lançado no ano passado, o programa tem como diretriz a política de ressocialização para os privados de liberdade, com ações de educação, oferta de trabalho, cultura e saúde. Com essa ação, o Estado cria espaços de socialização e políticas públicas inclusivas, preprando os detentos para o retorno ao convívio social.

O secretário de Administração Penitenciária, Harrison Targino, explicou a importância da qualificação profissional na ressocialização do interno: “A qualificação é um dos meios de valorização humana levada aos apenados. Eles têm oportunidades de conhecimento, pois muitos não tiveram a chance de se capacitar profissionalmente. Dentro dos presídios, devem ser usados métodos humanos no tratamento prisional, com serviços educacionais e socializantes para que, ao sair do sistema, os apenados possam retornar ao convívio social e familiar”, disse Harrison.

Áreas – Os 596 detentos concluintes passaram por aulas em 13 cursos em diversas especialidades, como operador de micro, instalador hidrossanitário, confeccionador de bolas, confeiteiro de pizza, impressor serigráfico, instalador elétrico residencial l, além de preparação de doces e salgados, embelezamento de pés e mãos, cortes avançados masculinos, oficina de violão, oficina de desenho e pintura e danças folclóricas.

Também em 2011, a Gerência de Ressocialização foi criada na Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para coordenar os projetos e parcerias firmadas pelo programa “Cidadania é Liberdade”. A gerência também é responsável pelas metas do programa nas áreas de trabalho, educação, cultura, saúde e família.

“Entendemos que a ressocialização do preso, seja por meio do trabalho, da educação ou da cultura, é, acima de tudo, acreditar que estamos além de cuidar bem do apenado ou apenada, estamos também preocupados com o seu retorno ao convívio social. Para isso ocorrer de fato, é preciso o envolvimento da sociedade, buscando-se parcerias com setores públicos e privado”, destacou a gerente de Ressocialização, Ivanilda Gentle.

Site do Governo da Paraíba

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