sábado, 27 de abril de 2013

'Telefônica do crime'

Ministério da Justiça rastreia quase mil celulares em presídios da Paraíba


Varredura foi feita em 15 presídios da PB; dono de celular roubado pode evitar que ele seja utilizado
 
Um equipamento, em formato de maleta, do Ministério da Justiça quantificou o que, na Paraíba, tem se tornado rotina: apenas entre os dias 17 e 28 de fevereiro deste ano, 940 celulares estavam ativos, dentro de 15 unidades prisionais do Estado. Muitos desses aparelhos são produtos de roubos, que, nas mãos de criminosos, servem para coordenar o tráfico, ordenar mortes e até acessar redes sociais.

Somente na Capital, são prestadas três queixas de roubo de celulares, por dia, número que pode estar bem aquém da realidade. O que muita gente não sabe é que pode minimizar essa prática, bloqueando o aparelho com o código de identificação do equipamento (Imei).

A arma para impedir a comunicação entre presidiários e criminosos que estão fora das prisões é resultado da inovação tecnológica. A maleta (GI-2) é infalível e precisa na identificação do número do aparelho e do chip, os quais são normalmente escondidos em locais de difícil acesso, em celas ocupadas por mais de 15 homens, cada. Contudo, o equipamento não bloqueia e não é capaz de interceptar conversas (para isso, há outros recursos).

De acordo com a assessoria de comunicação do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), uma vez identificadas as linhas, pode-se ir à cela e recolher fisicamente o aparelho, solicitar o bloqueio ou, dependendo das investigações em curso, esses equipamentos são mantidos sobre o controle da polícia. Desde 2011, o GI-2 localizou cerca de 10 mil celulares em uso dentro de presídios de oito Estados.

O Depen comprou a maleta em 2008 e, desde então, tem usado o aparelho nos presídios federais e, se solicitado, em penitenciárias nos Estados, como aconteceu na Bahia, Mato Grosso, Distrito Federal, Pernambuco, Santa Catarina, Acre, São Paulo e na Paraíba. A maleta pode ser adquirida pelo Governo do Estado e por juízes. Integrantes do Ministério Público e policiais também podem solicitar os serviços. Atualmente é de uso exclusivo do MJ, sendo operada por uma equipe técnica do Depen.

Ainda segundo o Depen, instaladas dentro ou nas imediações das unidades prisionais, a maleta com o GI-2 monitorou os sinais emitidos pelas ligações telefônicas nas 15 penitenciárias do Estado.

Leia reportagem completa na edição deste domingo (28) no Jornal Correio da Paraíba
Portal Correio


 
 
 
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